(ENEM PPL - 2023)
O fim da história
Não creio que o tempo | |
Venha comprovar | |
Nem negar que a História | |
Possa se acabar | |
Basta ver que um povo | |
Derruba um czar | |
Derruba de novo | |
Quem pôs no lugar | |
É como se o livro dos tempos pudesse | |
Ser lido trás pra frente, frente pra trás | |
Vem a História, escreve um capítulo | |
Cujo título pode ser “Nunca Mais” | |
Vem o tempo e elege outra história, que escreve | |
Outra parte, que se chama “Nunca É Demais” | |
“Nunca Mais”, “Nunca É Demais”, “Nunca Mais” | |
“Nunca É Demais”, e assim por diante, tanto faz | |
Indiferente se o livro é lido | |
De trás pra frente ou lido de frente pra trás. | |
GILBERTO GIL. In: Parabolicamará. Rio de Janeiro: WEA, 1991. |
Considerando-se o jogo de oposições presente nessa letra de canção, infere-se que a narrativa histórica
está sujeita a diferentes interpretações.
é construída pela relação causa e efeito.
sucede-se em espaços de tempo cíclicos.
limita-se a fatos relevantes de um grupo social.
desenvolve-se em torno de uma mesma temática.